quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Cristovam Buarque : Petróleo

O Brasil não pode cometer o mesmo erro cometido em épocas passadas em relação aos ciclos econômicos . O erro de não ter aplicado na educação parcelas dos nossos recursos ,como, a extração do ouro (Minas Gerais) ,o cultivo da borracha (Amazônia).
Não sabemos aproveitar a riqueza que temos , todas as crianças devem ter a mesma chance de estudar em escolas boas ,com bons professoes ,com várias oficinas de lazer , enfim , todas as escolas devem ter o mesmo padrão de ensino ,isso é possível ,eu sei que é possível ,porque se podemos chegar em uma agência do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica em qualquer lugar do Brasil o atendimento é igual ,isso mostra que o Estado Brasileiro tem capacidade de gerar organizações como essa. O petróleo deveria ser utilizado na nossa educação , e isso é possível basta o governo querer e ao invés de ficar discutindo quem tem mais , ou com quem vai ficar, usasse para alguma coisa útil .

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Áreas de Zoneamento Socioecônomico e Ecológico

Categoria 1. ÁREAS COM ESTRUTURA PRODUTIVA CONSOLIDADA OU A CONSOLIDAR
Compreende as áreas que se encontram em processo de consolidação das atividades produtivas ou já consolidadas, que concentram a porção mais dinâmica da economia estadual, para as quais são recomendadas ações e intervenções para a manutenção e intensificação das atividades existentes, tendo em vista a sustentabilidade ambiental e econômica.


Zona1.4. estrutura produtiva a consolidar em área com predomínio de agricultura moderna e Agroindústria.Influência do polo regional de Tangará da serra.
INDICAÇÂO :
. A consolidação da agricultura moderna, com manejo de solos e água, incentivo a divercificação e integração de cadeias produtivas e á agroindústria associada, ao controle e monitoramento de defensivos agricolas e de erosão.

DIRETRIZES ESPECÍFICAS
SOCIAIS
194.Incentivar a implantação de progama de promoção de cultura, esportes e lazer, em acentamentos rurais, intercâmbios culturais intra-regionais;
195.Incentivar a implantação de progamas de saneamento e habitação.
196.Incentivar a implantação de um sistema integrado de redução da criminalidade priorizandoa estruturação da polícia;
197.Incentivar a implantação de progama de saúde priorizando a ultilização de plantas medicinais e ampliação da saúde famíliar;
180.Incentivar a amplantação de progama de proteção,respeito e apoio as nações indígenas;
15b.Controlar o uso de trangênicos no intorno das terras indígenas;
63.Fomentar a implantação do saneamento anbiental,tratamento de resíduos solidos, doméstico e hospitalar e de esgoto doméstico;
64.Prover de infra-estrutura e equipamentos sociais na sede urbana de Campo Novo do Parecis;
69.Fomentar a criação de consorcios municipais de potencialidades e demandas comuns;
75a.Controlar o uso de defencivos agricolas no entorno da sede urbana de Campo Novo do Parecis;
72.Estabelecer e fortalecer a saúde publica, prevenção e controle de doença em especial as endêmicas através de veiculação hídrica;
106.Estabelecer parcerias com os governos Federal e disponibilizar energia elétrica aos trabalhadores rurais e melhoria da qualidade de vida.

ECONÔMICAS
52.Consolidar e incentivar a agropecuária em áreas de solos aptos;
43.Consolidar atividades pecuárias para pastagens plantadas;
57a.Estabelecer progama de manejo integrado de microbacias, desconpactação, correção do solo, readequação de estradas,rotação de cultura inplantação de curva de nível, drenagem de águas pluviais;
89.Fomentar e incentivar a atividade agroindustrial, visando a internalização da produção agropecuária local e regional;
145.Fomentar e incentivar iniciativas de certificações de produtos agroindustriais;
52a.Consolidar e incentivar a agricultura moderna em condições morfopedologicas;
46.Estabelecer condições da produtividade da pecuaria e agroindustria;
47.Incentivar o associativismo dos pequenos e médios produtores, para fornecimento da pecuaria leiteira agroindustria.

AMBIENTAIS
5.Recuperar as áreas de preservação;
9.Promover o estabelecimento de corredores ecologicos;
77.Garantir a conservação da qualidade ecologica dos rios Verde, do Sacre,Sucariuna ou ponte de pedra,do sangue,Membeca e Cravari;
78.Desenvolver progamas de educação anbiental;
87.Priorizar a implantação do Sistema Estadual de Gestão de Recursos Hidricos;
93.Incentivar progamas e projetos voltados para o fomento ao uso das fontes renováveis de energia;
103.Aplicar procedimentos de engenheria;
112.Controle de atividades que possam causar a introdução de espécies exóticas...

Fonte: Pequeno resumo do livro Áreas de Zoneamento Socioecônomico e Ecológico
Autor: Câmara Municipal de Tangará da Serra
Minha Opinião
.Enfim essas implantações não deveriam apenas ficar em um livro deveria ser realmente implantada na nossa cidade, nas áreas índigenas, em Campo Novo do Parecis.
.Em relação ao diferençiamento desse livro ao Preservacionismo e Conservacionismo.
CONCEITOS:
Preservacionismo : Políticas ambientais que acreditam que a presença humana é destrutiva.
Conservacionismo : Políticas ambientais que consideram que é possível uma relação sustentável.
A visão da natureza tem haver com o grupo humano e deve ser respeitada , A relação do homem com a natureza não pode ser respeitada.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Diferentes Modos de Ocupação

Toda riqueza da biodiversidade brasileira está associada a sua imensa sociodiversidade .

Índios , Gaúchos e Pioneiros se associam ao meio ambiente de formas diferentes :



Modos de ocupação:

Pioneiros : São pequenos proprietários que confeccionavam roupas ,moravam em Hati(casa índigena) , sua descrição do ambiente só tem nessa região.Compraram os pequenos lotes em Cuiabá , depois em Tangará.

Gaúchos : Vieram do Sul , origem do Noroeste mas a procedência é do Paraná. Possuem grandes lotes de soja e de plantação.

Índios : Reivindicam mais partiçipação nas decisões sobre a natureza .

''A migração depende da mão-de-obra que a cidade oferece''.

Os diferentes modos de ocupação estão relacionados as diferentes culturas.

Cristovam Buarque Amazônia

A Internacionalização do Mundo
Cristovam Buarque
Durante debate em uma Universidade, nos Estados Unidos, fui questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para uma resposta minha.
De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
Respondi que, como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, podia imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Os ricos do mundo, no direito de queimar esse imenso patrimônio da Humanidade.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante o encontro em que recebi a pergunta, as Nações Unidas reuniam o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu disse que Nova York, como sede das Nações Unidas, deveria ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o pais onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa.
(*) Cristovam Buarque, 58, doutor em economia e professor do Departamento de Economia da UnB (Universidade de Brasília), foi governador do Distrito Federal pelo PT (1995-98). Autor, entre outras obras, de "A Segunda Abolição" (editora Paz e Terra).

Nota:
Recebemos um email questionando sobre a autenticidade do texto, pois alguns "web sites" diziam não ser Cristovam Buarque o seu autor. Entramos em contato com Cristovam que confirmou, em 10/05/2002, ser o texto de sua autoria:
"Prezado Paulo
O artigo é meu e foi publicado no Globo e no Correio Brasiliense, no final de 2000. O fato em si ocorreu em Setembro de 2000 em Nova York, durante o State of The World Forum.
Grande abraço
Cristovam"
e mais, em 28 de maio de 2002:
Prezados (as) amigos (as),
Vem sendo distribuido pela internet por diversas pessoas, o que me surpreende agradavelmente, o artigo "A Internacionalização do Mundo". O fato que deu origem a este artigo ocorreu em Nova York, nas salas de convenções do Hotel Hilton, durante o encontro do State of the World Forum, em Setembro de 2000. Publiquei o artigo no Globo e no Correio Braziliense, logo depois. Mas de vez em quando surgem mudanças e informações adicionais nem sempre verdadeiras. É falso que o artigo foi publicado no New York Time e outros jornais estrangeiros. Se tivesse sido eu tomaria certamente conhecimento através de algum amigo.
No mais, fico contente que vocês tenham lido. E para aqueles que ainda não leram aproveito a oportunidade para mandar.
Grande abraçoCristovam

http://www.almacarioca.com.br/cro38.htm



Recursos Oriundos da Exploração

. Tema bastante discutido no mundo inteiro , em uma universidade dos Estados Unidos foi questionado sobre o que pensava da internaçionalização da Amazônia. Ele diz que se deve se internacionalizar um patrimônio tão rico como a Amazônia porque não internacionalizar as reservas de petróleo do mundo todo. Porque assim como a Amazônia é importante para o bem estar do mundo o petróleo tambem é.
.Gostaria tambem de internacionalizar grandes museus não podemos deixar esse patrimônio cultural como a Amazônia manipulada e destruída.
Toda riqueza da biodiversidade brasileira está associada a sua imensa sociodiversidade.

By amandinhaa